sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Nao ha duas sem tres

...ja dizia o ditado. Por vezes tarda, mas nao falha.

Quando descobri que vinha parar a Holanda, pedi aos colegas da empresa em Portugal se me podiam facultar o contacto de alguem que ja estivesse por terras holandesas, afim de perguntar como era o tempo, o que devia trazer, e o resto das questoes operacionais. A resposta que ouvi foi imediata: "Ah! Ligas a Chucha, que ela diz-te tudo o que precisas!". Chucha?!? Sim, havia uma colega chamada Chucha, e que por acaso foi quem me apresentou o resto da equipa da Orange. Os leitores mais assiduos lembrar-se concerteza do Primeiro Jantar na Holanda.

Na Orange, fui logo apresentado a multidao de portugueses que por la andavam (chegamos a ser 12) e fui conhecendo o resto aos poucos. Ao segundo ou terceiro dia, esbarro com uma italiana de sorriso fofinho e muito, mas muito, timida. Nome? Laura Rota, pois entao. Nao rebolei a rir durante 3 dias porque nao calhou...

Agora, estou numa empresa que e so homens. Sim, mesmo estando habituado a empresas de informatica, isto e a industria do pitroil. Em toda a equipa, ha uma rapariga, que nao sei bem como e que aqui veio parar, e a secretaria, que mais parece um buldozer, ao mais puro estilo holandes. Ao pe dela, eu sou um tipo fofinho e cor-de-rosa.
Ha umas semanas, apareceram por aqui umas caras novas. Entre elas, uma miuda novinha, de caracois pretos, que bem podia ser portuguesa ou espanhola. Passava por mim a caminho da maquina do cafe, mas eu nunca percebi de onde vinha a peca. No inicio desta semana chegou outra igual, e portanto passaram a ir aos pares a...... maquina do cafe. Umas vezes falavam uma cena estranha -mesmo, mesmo estranha- e as vezes frances. Numa das rondas da hora de almoco ao super-mercado, elas calharam vir no meu grupo. O holandes que trabalha ao meu lado ha 4 meses perguntou de onde e que eu era: Portugal, aquele jardimzinho ha beira mar plantado, tas a ver? E por cortesia, perguntei de onde elas vinham tambem: da Tunisia! Excelente razao para terem cabelo escuro e falarem uma lingua estranha.... Mudados para frances, meter a conversa em dia, com os peru-menores de como e que viemos aqui parar e o que estamos ca a fazer. Quando regressamos a base, eu ja sabia quase tudo da vida delas, excepto o nome:
"Entao como e que voces se chamam? Eu sou Hugo, muito prazer.
-Ah, nos temos o mesmo nome. E Asma....."