segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Ville-Lumiere!


Sim, era Paris.

Motivo: os franceses que fizeram Erasmus comigo em Darmstadt reuniram-se em Paris para uma jantarada de recordacoes. Entao que estava la eu a fazer? Pois, eu sempre fui tratado como Frances Honorario, porque alguns meses depois de estarmos em pleno Erasmus ainda havia alguns colegas que acreditavam que eu era frances.
E assim foi: chegaram colegas de Hamburgo, Haia, Milao e Paris, para um jantar na Rue Mouffetard. Claro que os de Paris demoraram muito mais tempo a chegar, por causa do transito.
Depois da habitual hesitacao para a escolha do restaurante, pusemos as tagarelices em dia. Depressa percebemos que ha qqcoisa em comum: directamente ou indirectamente, muita gente trabalha para a industria aeronautica francesa, vulgo Airbus. Segundo ponto, ha uma certa tendencia para andarmos com raparigas estrangeiras. Os que me conhecem ja sabem a minha anterior tendencia para o bloco de leste. O colega de Hamburgo com 1,98m vai casar com uma brasileira, um dos parisienses tinha acabado de se casar com uma georgiana, e outro anda com uma chinesa... Isto so pode querer dizer uma coisa: as nacionais devem andar com estrangeiros! Isto e que e o verdadeiro intercambio cultural. Se calhar e por isso que o LePen tem tanto sucesso por terras gaulesas.
Raparigas aparte, Paris e sempre Paris. Sozinho ou acompanhado, regressar a Paris e -para mim- regressar a casa. So la morei um par de meses, mas tenho la muitas recordacoes. Ver a torre Eiffel e o arco do triunfo? Deixo isso para os americanos endinheirados e os parzinhos de apaixonados. Paris e mais que isso. Pelo menos para mim.
[Cenas dos proximos capitulos]

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

On the way to....

...uma cidade com 2 piramides, e que nao fica no Egipto!


Aqui fica o enigma. Cenas dos próximos capitulos na próxima Segunda-feira...

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Greve

Ca vou eu de manha, em passo pachorrento a caminho da paragem do Tram 9. La vejo um ao fundo... Correr? Para que... daqui a 5 minutos (literalmente) ha outro. Chego a paragem, e espero. 10 minutos passados, e nada. E so eu e outro gajo e que la estavamos. Ele agarra no telemovel, e passados 30 segundos diz em ingles: “nao ha trams, estao em greve”. As 9h da matina, tinha deixado de haver trams. E eu tinha ficado a olhar para o ultimo que passou antes da greve. Bom, toca de ir levantar dinheiro para apanhar um taxi, que aqui nao sao nada baratos. Pois e taxis? Ta de chuva. Entretanto aparece o Gustavo. “Greve? Qual greve? Ah...entao era isso que estava escrito naqueles papelinhos que eu vi ontem na paragem do tram....” Pois, e para estas alturas que da jeito saber holandes. Estava bom tempo, menos mal, e la fomos nos palminhar o caminho de Scheveningen ate a LaranjaElectronica. Meia hora a dar forte nos calcantes. Mas teve de ser, e por acaso, ate se fez bem. Pelo caminho, rogamos pragas a HTM, a carris ca do sitio, regalamos os olhos com as casas e os carros por onde passamos, um grupo de putos numa paragem perguntou-nos um numero de telefone de radiotaxis. Inocentes.... Mais a frente, acontecia a efemeride: alguem falou comigo em holandes, e eu percebi!!! Estavamos na Nieuwe Duinstraat, e ele tava a procura da Duinstraat normal. Pois, eu sabia que ja tinha passado por essa rua, so nao sabia de momento, onde era. Claro que lhe respondi em ingles, que ainda vai demorar uns bons meses ate eu conseguir dizer alguma coisa neste dialecto barbaro.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

PC novo

Este PC caiu do ceu aos trambolhoes!
Pode ser um charuto comparado com o Vaio, mas permite-me ter um PC em casa e outra na LaranjaElectronica. E assim deixo de andar com mochila pra tras e para a frente. Comparado com o Vaio, isto parece um anao. O Vaio tem um ecran de 17’’,e este e um reles 14.1’’ Entao a nivel de resolucao, e a desgraca: 1280x800. Para quem se habituou a ter duas janelas de trabalho lado a lado no desktop, vai-se notar a diferenca. Mas a cavalo dado nao se olha o dente e nem tudo e mau. Este e um modelo recente, enquanto que o outro ja vai para 3 anos. Embora tenham a mesma frequencia de relogio, este novo bicho e um dual-core. Quem diria que o meu primeiro multiprocessador seria um portatil? Na realidade, fica ela por ela, porque o Vaio levou recentemente um upgrade e tem agora 2gigas de ram, e bomba nas horas. Pode ser um avozinho, mas e um avozinho com muito cabedal, e carregadinho de esteroides! E da uma surra em muitos dekstops que para aqui andam. Onde o bicho novo ganha e de facto no factor portabilidade: tem o tamanho de uma pagina A4, 3cms de grossura, e a bateria aguenta bem mais de 4h. Pelo menos enquanto e novo. E pobre no resto, mas por escolha do boss: 40 gb de disco, e uma placa grafica ranhosa. Conectividade wireless A,B e G, e –se o boss tivesse pedido, GSM/3G/HSPDA on-board. Reparei nisto quando ao tirar a bateria vi uma ranhura de um SIM card. Era bom demais. Ta ca a o sitio do SIM, mas o chip e a board nao. Pouco depois, descobri outra ranhura inusitada... E nao e que este bicho tem um leitor de smartcards out-of-the-box? Leitor de cartoes de memoria, nao, mas de smartcards, sim! Estes gajos sao malucos. E pela primeira vez na vida, tenho um cabo de fechadura kensington. Nao sei se me ira servir de muito, mas aqui esta.
Entretanto, o Vaio fica la em casa, no quentinho a fazer de mula o dia todo.

Vida nova

Como de repente a vida de uma pessoa pode mudar com simples detalhes... Em pouco menos de 3 dias, a minha vivencia na Holanda mudou radicalmente. Ora vejam os acontecimentos:
- ja tenho outra vez duche quente em casa
- ja tenho aquecimento central
- o meu telefone novo ja funga com o cartao holandes
- ja me deram um PC da empresa, pelo que deixo de carregar com 7 kilos de Vaio todos os dias as costas.
- ja tenho aspirador!
Ja so falta a scooter, e tou mesmo a jogar noutra dimensao! E mesmo essa, ja esta na calha: encontrei um anuncio de um garagem que tem uma Gilera Typhoon para venda. Pena ficar um pouco fora de mao. Se deito a mao a scooter, ai e q ninguem me agarra. Ate essa altura, e Tram-pra-la, Tram-pra-ca...Mas sem mochila de montanhista!

Festival do Chocolate

Chegados a Obidos, onde se esperava o pandemonio e o fim do mundo, segundo os mails que circularam entre o grupo de amigos, estava tudo calmo. As 6 da tarde, hora de ponta do evento, estacionamos a porta. Toca de reagrupar com o pessoal, que a hora de encontro combinada tinha sido 14h, e ja eram 18h. Voltinha rapida pelo recinto, debicar uns chocolatitos de borla, ver as exposicoes da praxe e comprar uma tshirt comemorativa do evento. Ah e claro, comer as castanhas assadas da praxe. Este ano, nem tivemos direito a nenhuma podre, e ainda nos deram umas de borla. Tambem, a 2€ a duzia, acho muito bem que assim seja. Pelo caminho, ainda provamos Mousse Inglesa –que para minha grande decepcao leva rum- e fondue de frutas frescas com chocolate de mentol. O contador de calorias a disparar, mas o pessoal a curtir bue. Ainda houve tempo para eu dar um canelada num pilarete de betao ninja, que se atravessou no meu caminho furtivamente, e me deixou uma nodoa negra que me vai acompanhar alegremente nas semanas seguintes.
Cafezada num barzinho tipico de Obidos, e relembrar o que e uma bica, coisa inexistente na Terra das Socas. Reunidos os ultimos elementos do grupo, seguiu a maralha toda em direccao a Foz do Arelho, para a janta. O spot predestinado era o Cafe Central. Tudo tinha um aspecto delicioso, mas quando se enfiava o dente, era a desgraca. Acho que o frango assado foi o unico prato que nao foi chacinado pela opiniao publica. Os bifes pareciam sola. Mas o bom humor e a boa onda tomaram conta do pessoal, gracas a nossa amiga sangria, e demos inicio as festividades. Next stop, um barzinho sobre a praia. Ai juntaram-se os ultimos elementos lisboetas que dizem “Ah e tal, isso fica tao longe...” mas depois quando se fala em copos tao la sempre caidos que nem um relogio suico. Sobretudo se forem baratos, e de certeza se forem a borla! Aquecidos etilicamente, rumamos a catedral da noite naquela zona, a Green Hill. O anfitriao era o Melao, mas isso nao interessava nada que ele tem tanto jeito para aquilo como eu para dancar ballet em pontas. O dj era quem de facto ali importava, e fez aquilo para o qual e pago: animar as hostes. Bom, as bailarinas tambem tem a sua quota-parte nessa questao. Ainda encontrei a minha amiga Lena-das-Caldas, Storm para os amigos, armada em baba de 3 sobrinhas. Ha um ano que nao metia os pes na Green Hill; ha bastante tempo que tinha deixado de visitar regularmente as Caldas da Rainha, va-se la saber porque... O espaco foi inteiramente renovado, agora muito mais moderno, embora o parque de estacionamento continue a bagunca do costume. O Sabado a noite na Green Hill enche sempre, e esta sempre ao rubro, mesmo de inverno. Ha um bar so de shots, chamado Laboratorio, e la em cima ha uma pista para as Salsas e a musica brasileira. Mas o prato forte e, e sera sempre a martelada de qualidade. Entre os barmen, caras conhecidas da noite lisboeta como o Alex e o Sota, do W e do Docks, entre outras... A noite foi ate as tantas, e nao fui dos ultimos a sair. O meu dia tinha sido eeeeeeeeeeeextra-longo, e ainda tinha de vir a conduzir para Lisboa. Se fosse apanhado pela bofia, tava lixado, nao fosse o balao acusar abuso de chocolate... :-)


Passagem em Hoofdorp

Segundo instrucoes do meu boss, ao vir do aeroporto passei pela sede da Altran, na cidade perto do aeroporto chamada Hoofdorp. Sem mala, apenas com um mini aspirador as costas, fui buscar o PC que a empresa me tinha atribuido. Na sede, tratei de umas papeladas com a secretaria chamada Josine, cujo o nome de familia me parece impossivel de pronunciar , e conheci o tipo que nos anda a instalar as maquinas. E um gajo novito, engravatado, recem-licenciado, porreiro. Eu ofereci-me para instalar a maquina eu proprio e ele agradeceu. Como ja e costume, julgava que tinha percebido que eu era portugues e nao frances. E la tive eu de debitar a historia da minha vida enquanto instalava o Microsoft Office. Depois ele foi almocar (pelo menos era o nome que ele lhe dava) e eu ainda consegui surripiar um cadinho de queijo brie do bom. Fiquei parvo quando ele me disse que tinha acabado o curso em HEC, a melhor escolha de gestao de Franca, e para onde eu proprio estive para ir. E ali estava ele, a instalar o Office em laptops ranhosos. “E so um estagio de 3 meses” disse ele com um sorriso, “para fazer curriculo no estrangeiro”. Ou ele tem muita razao, ou entao algo de errado se passa aqui. Mas pronto, nao tenho nada com isso, eu so ca vim ver a bola...
A saida, encontrei o gajo que me recrutou numa entrevista telefonica, o tal Yves de Beauregard. E o big-ultra-mega-boss da Altran Holanda, e nao deixa de ser um gajo porreiro. Mais velho que a media, tipo quarenta e poucos anos, mas muito jovial e comunicativo. Palavra puxa palavra, em frances obviamente, senao tudo pareceria um episodio do “Allo,allo”, e descobrimos que ha interesses coniventes entre os meus projectos anteriores e alguns da Altran NL. Ironias do destino! Quem diria que no meio de um bando de consultores engravatados, vinha a descobrir que ha interesse em fazer um video institucional na mais pura linha que a ETIC, a minha antiga escola de fotografia, estava habituada a produzir? Vamos abrir os canais de comunicacao, e ver o que e que isto da. Mesmo que fique em aguas de bacalhau, nao deixa de ser curioso o que um simples contacto informal pode gerar como oportunidades de negocio.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Meio fds

Sera que um dia hei de conseguir ir a Portugal sem que a viagem de um filme indiano? Desta vez nao foi excepcao. Consegui perder 3 avioes!
O caro leitor deve julgar que sou maluquinho, ou que tenho o relogio muito atrasado. Ou entao que tenho o relogio maluquinho, e sou muito atrasado, nunca se sabe. A tourada comecou na Sexta-feira quando devia apanhar o aviao da TAP das 19h, que me poe em Lisboa as 21h. O comboio que me devia levar ao aeroporto de Schiphol chegou 20 minutos atrasado a estacao de Haia, e em Leiden parou mais 20 minutos por questoes tecnicas. Aviao....baibai. Nao que o pessoal do handling que aqui representa a TAP tenha feito um grande esforco para me deixar embarcar, mas enfim...eu estava de facto atrasado. Tinha de apanhar o aviao das 7h da manha seguinte, que remedio.
La regresso eu a Haia, jantar no surinames com os tugas da LaranjaElectronica. Depois beber um verdadeiro expresso no Grote Markt, e rumar a casa. Surpresa minha, nao ha maneira de chegar ao aeroporto aquela hora; simplesmente nao ha trams a caminho das estacoes de comboio as 5h30 da manha. Portanto, sobrava apanhar o aviao d0 12h20. Desta vez, o comboio chegou a Leiden e ouve-se uma voz holandesa pelo altifalante a dizer qualquercoisa a ver com Schiphol. Versao Inglesa? Isso nao temos (o que e raro nesta terra, note-se). Eu meti o nariz de fora do quim-boio e vi tres hospedeiras da KLM, que se notam a milhas por serem altas, loiras e pooooooooooooodres de boas, como tambem a farda e de um azulao que da nas vistas a qualquer um. Obviamente, as hospedeiras ja estavam a trepar as paredes, e a mandar vir com os tipos da CP ca do sitio. Um deles dizia que era mais rapido chegar a Schiphol indo a Amsterdao Centraal e apanhar um comboio de volta. Outro dizia que mais valia esperar pelo regional que chegava dali a pouco tempo. Eu decidi ir atras das hospedeiras, e apanhei o regional. Como ja advinharam, nao consegui apanhar o aviao do 12h20, tambem por pouco. Sobrava o das 14h10, via Porto. Que remedio. Cheguei a lisboa as 17h05. No aviao, apanhei uma alema, engenheira quimica no departamento de patentes da Philips, que nao se calou a viagem toda. Ela ate deu umas ideias interessantes sobre a vida na holanda, mas nao me deixou pregar olho. E eu bem que precisava. No aeroporto de Lisboa, tinha o Comite de Recepcao a espera, e seguimos directos para Obidos, para o Festival do Chocolate...

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Mais um Tuga

Enquanto estavamos em Praga, desembarcou mais um tuga em Haia: o Gustavo. Tinha sido colega do Miguel, e trabalhado com ele algures. Originario da covilha, rapidamente descobrimos que tinhamos conhecimentos em comum. Como nao podia deixar de ser, estava alojado em Bashuiskade 10, vulgarmente referido aqui como Hotel Bor. Por uma grande sorte, nao foi parar ao apartamento 5 que tem a casa de banho ca fora, e sim a um apartamento normal no res-do-chao. Benvindo Gustavo!

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Fds no Praguistão

Como o caro leitor mais curioso já terá concerteza descoberto, o Hradcany é o castelo de Praga. No último fim-de-semana, 4 tugas renegados rumaram à capital da republica checa. Eu incluido. Tecnologia militar, dutch-style: entrada aérea no ultimo vôo da noite de sexta, e retirada estratégica no primeiro voo da manhã de Segunda. Ponto de aterragem, Hostal Aldivia, carinhosamente por mim apelidado de Hotel Endivia.
A equipa já trata o aeroporto de Schiphol por tu, mas desta vez tivemos de sair pelo terminal ao lado, para fora do espaço Schengen. Já faz muito tempo que não tinha um polícia mau a olhar para o meu BI durante 1 minuto a ver se pertenço à Al-Qaeda. Como este terminal serve bastante mais destinos longinquos que o habitual, as lojas são também maiores. Grandes, mas meeeeeeesmo mesmo mesmo grandes, e os preços, mais baratos. Na porta de embarque, o resto da equipa estranhou a força com que eu faço disparar os detectores de metais, prontamente seguido de uma minuciosa revista manual. A Tânia, o elemento que fala português colorido (se a chamarem de brasileira, têm a vida a prémio, estão avisados), ficou surpreendida com a eficácia dos agentes que revistam os maltrapilhos tipo eu: “Ai korror, eles tocam mesmo!” Todos nós sabemos que qualquer homem saudável anda com uma arma carregada por debaixo da breguilha, mas no caso concreto eles so querem saber se por acaso não traz também um brinde tipo explosivo. Eu já estou habituado, depois das vezes que passei em Frankfurt, e na semana passada foi a vez da Mafalda ficar surpreendida com o tipo de revista que me fizeram; quem vir a naturalidade com que encaro a situação deve julgar que eu gosto de ser apalpado dos pés à cabeça por um gajo mal-encarado e com luvas de borracha. Ainda estão eles a perguntar se podem revistar já estou eu de braços atrás da cabeça e de pés separados…
O avião era da Czech Airlines, um boeing recente, com uma tripulação que ficava aquém das expectativas que se geram quando vamos ter hospedeiras checas pela frente. Uns belos cabides, e uma delas com nariz de abre latas. E a chefe de cabine tinha idade para ser minha avó. Num vôo de 1h10m, tivemos direito À bela da sandocha de salpicão, e já não foi nada mau. Cafézinho com chocolatinho, e tamos a aterrar. Depois do que tinha acontecido na Segunda-feira passada, esta foi veludo. Sair do avião: um briol de caramelizar. O avião ficou num stand de manga, mas saimos para o Tó Carro, por alguma razão que me escapou. No terminal, salamaleques a que já não estou habituado: trocar dinheiro! É nestas alturas que me apetece dar um beijinho ao caramelo que inventou o Euro; como seria de esperar, ao trocar a guita no aeroporto fomos roubados À grande e à francesa – checa neste caso- e a coroa checa que deveria ter um cambio de 27,5, ficou-nos a 25. Mas pronto, soma e segue. Lá fora deveria tar um taxista com um poster com o meu nome escarrapachado: não tava. O Miguel aproveitou para ir ver se multibanco lá do sítio pingava alguma coisa, e de facto, pingou. Quando voltamos, estava de facto um gajo à nossa espera. Lá o seguimos, tentando falar inglês com ele…. Inglês não falava. Mas alemão, a lingua estrangeira da zona, era sempre a abrir. Lá tive eu a fazer conversa da treta em teutónico enferrujado. Temperatura: zero graus. Distância à cidade: meia-hora. Quando chegámos ao spot, ele mostrou o papel, onde dizia 750CZK. Dei-lhe 750, e ele devolveu-me 200. Acho que sim, gosto deste pais… Andamos 20 metros, e ele veio a correr atrás de nós a dizer que se tinha enganado. Eu bem tinha dito, mas ele não acreditou…. E chegamos ao Hotel Endivia. Que mais valia chamar-se Repolho. Literalmente um buraco ao lado de uma casa de strip. Que era mau, já nós suspeitavamos. Depois de uma conversa lirica com a senhora da recepção, lá fomos nós para o quarto. Tinhamos encomendado um quarto de 4 camas com WC privado. Estavam lá 6. Ao ver a casa de banho, ou pelo menos aquilo que servia como tal, descobrimos que a 2ª porta dava para o hall….e abria! Bom, mas dava para trancar. A Tânia ainda conseguiu descobrir que estavam bocados de tecto….no chão. As camas eram duras como a pedra, e os lencois em versão reduzida. Mas ao menos estavam limpos. Depois do choque inicial, foi escolher as camas, e sair para jantar. O Hotel Endivia fica muito perto do centro turistico de Praga, o relógio astrologico, pelo que até chegarmos a qualquer sítio de jeito, já tinhamos passado por 4 sitios referenciados no guia turistico. Era tarde, e embora a maior parte dos restaurantes ainda tivesse gente, a cozinha já estava encerrada. Comecei a reconhecer sitios onde tinha estado 5 anos antes. Solução: as tavarnas, vulgo pubs, onde dá para trincar umas coisas. Lá encontrámos um, perdido numa viela, com aspecto de antro de estudantes Erasmus. A senhora falava checo e um inglês muito, mas muito, manhoso. Perguntei de onde ela era, e afinal era da Georgia. Pois, o meu russo ainda não se encontra na melhor forma para encomendar paparoca. Numeros e cores ainda la vai, mas pedir um bife com batatas fritas ainda não se encontra no meu kit de cirilico. Lá fomos encomendando paparoca aos apalpoes, e apanhamos umas panquecas com sabor a tosta mista que mereceram aplausos por unanimidade e aclamação e tiveram direito a bis. Uns bolinhos recheados de carne que tinha um aspecto deploravel de comida japonesa mostraram que afinal o aspecto não é tudo. Para terminar, um café….que estragou tudo. De facto, estes tipos não dominam a arte do café, Kava no linguajar local. Entretanto a Ana Chucha foi à casa de banho, e veio um pouco… como dizer… alterada. Estava com umas tonalidades entre o malva avermelhado e roxo esbranquiçado. Tinha tido um encontro imediato do 3º grau com um roedor no cubiculo da casa de banho. Pela descrição, depois de fechar a porta do cubiculo reparou que estava uma ratazana a querer sair (pela noção de tamanhos da Ana, o dito cujo deveria ter cerca de 4cms de comprimentos quando se espreguiçava) e ela tentou abrir a porta ao pontapé. Coisa esperta, tentar abrir assim uma porta que se acabou de trancar. Se fosse eu, seria um hooligan destruidor da propriedade alheia; como era uma ana, tratava-se de uma donzela em apuros. Mundo Cruel. Depois de vir até e de nos descrever a cena, onde tivemos a ocasião de lhe explicar que não se devia entrar numa casa de banho já ocupada, fomos arejar. Cá fora, estava a nevar, ao de leve. E seguimos em direcção à Ponte do Carlinhos (Karlov Most no original) onde se encontra facilmente actividade nocturna.
Não demoramos muito tempo e deparamos com uma das discotecas que vinha referencia na nossa prévia pesquisa de locais de decadência nocturna: esta era a maior discoteca da Europa Central. E entramos. 5 pisos, uma entrada de 5 euros, caipirinhas a 3 euros, e vestiário à pala. Condiçoes que metem 90% dos sitios onde já estive num chinelo. Cada um dos pisos tem o seu estilode musica, e há para todos os gostos. A que estava a abarrotar era o piso dos Oldies, onde se concentravam nativos e estrangeiros. Eu e o Miguel percebemos rapidamente que aquilo era mais um aeroporto que uma discoteca; os aviões passavam a um ritmo alucinante. Já os gajos, segundo as nossas colegas de viagem, não são nada de jeito. Mas também deu para perceber que aquilo começa a ficar cheio de ingleses arruaceiros, que estragam o ambiente com grande facilidade. Como o dia tinha sido longo, e com uma viagem em cima do pêlo, metemos os calcantes a caminho do hotel. Tudo a pé, claro. E demos ao serrote desalmadamente até de manhã.

Praha - Day 1

Acordar, tomar banho, dizer mal do hotel e sair para pequeno-almoço. O Repolho fica na Melantrichova, e na direcção oposta à do centro fica uma feirinha muito na onda dos mercados de natal dos alemães. Claro que as raparigas demoraram meiahora a fazer os 100 metros de bugigangas, e depois descobrimos um café com grande aspecto que servia paparoca. Pequeno-almoço? Ao meio-dia já estava fechado para balanço. Fizemos um brunch com capuccino, crepe de espinafres, baguettes de salpicao, sumo de laranja natural, bolo de framboesa, e tudo o mais que nos passou pela telha. E pelo buxo. Durante a paparoca, deu para perceber que aquilo à noite virava discoteca. Respostas as calorias, toca de sirandar pela cidade. As eternas discussões de e para onde é que se vai a seguir. Como já conhecia Praga, deixei que os meus colegas de viagem decidissem o que se lhes aprouvesse. Por mim, sei que Praga-centro é bonita e tem coisas para ver em qualquer direcção e em qualquer sítio. Falhar? Impossivel. Perdermo-nos foi de facto a palavra de ordem naquele dia, e varremos os pontos interessantes da cidade sem saber ler nem escrever. A praça central, o museum nacional, o edificio dançante do Frank O. Gehry, e finalmente a Ponte do Carlinhos, ponto alto de Praga. Desta vez consegui ver o Santo Antonio: da outra vez, o maroto teve vergonha de mim, e escondeu-se atrás de um tapume a dizer que estava em restauração.Reles! E depois ainda dizem que os portugueses se ajudam no estrangeiro!
Depois da ponte, tempo para um cafézinho como deve ser –italiano, portanto- e toca a subir para Hradcany. Às 4 da tarde, começa a noite a cair. Em caminho, vi um museu da Farmácia, que diz questão de visitar enquanto os meus compagnos de route viam as t-shirts nas lojas em volta. Comparados com outras coisas parecidaa que já vi em museus da farmácia, este era um lixo. Por exemplo, no de Heidelberg encontrei um supositório de 20 cms. Só não percebi o que é que aquilo era suposto curar…
No Hradcany propriamente dito, foi sessão fotográfica. Embora já lá tivesse estado, a noite dá um outro ambiente ao castelo. Iluminado e perfeitamente visitável, ainda tivemos a ocasiao de assistir ao render da guarda para o turno da noite. Pouco profissionais, os guardas que trocaram miudos quando se cruzaram. O comandante da guarda topou, e depois da cerimónia foi la mandar-lhes um raspanete dos grandes. A catedral de S.Vito, dentro do castelo é –em qualquer parte do mundo- imponente, e iluminada ganha uma outra dimensão. Seguindo o Hradcany, mais umas quantas igrejas e monumentos, não fomos ao lado que encena a vida medieval, e descemos pelo outro lado do castelo. Regresso a casa, meter os ossos no sitio e dormir uma soneca. Pelo GPS, só do Hradcany a casa tinham sido 4 kms.
Soneca tirada, e trajes de noite envergados, fomos à caça de jantar. Local: praça do relogio astrologico, restaurante tipico. Tava na hora de comer as famosas bolas de sabe-se-lá-o-quê tipo puré, goulash, e o resto da tralha deles. Saimos do restaurante decorado à la cervejaria medieval a rebolar. Passear por praga à noite é de facto divinal, não importa o frio. Imperam os monumentos em pedra negra, decorados com vários estilos, e finalmente iluminados como deve ser. Se tiver um ligeiro nevoeiro, um gajo precisa de fraldas, mas aí é que Praga ganha todo o seu esplendor e aquela patine dos filmes de terror do século passado. Ruas estreitas alternam com amplas praças, e monumentos góticos colocam-se ao lado de edificios Arte Deco. E Praga respira de vida durante a noite; as lojas fecham tarde, e as pessoas – turistas e nativos vêm pra rua. Esplandas não faltam, apesar do frio.
Hora de encontrar novo antro de diversão nocturna; seguindo a dica do irmão da Ana, rumámos ao Duplex. Entrada bastante mais cara, e os rapazes pagavam o triplo das raparigas: 300czk para eles, e 100czk para elas. Lá dentro, ao mais puro estilo Stefan Braun (ver Aventuras em Belgrado) um elevador levanos directamente à Penthouse, onde se tem uma vista sobre a cidade. Mas quando se está num aeroporto cheio de concordes, quem é que consegue olhar para os edificios do outro lado da rua? Acho que uma imagem vale mais que mil palavras, e vou deixar o leitor ver por si próprio qual o conteudo da Duplex. Por mim, já tenho consulta marcada no oftalmologista, porque sai de lá com os olhos tortos…
Por razoes já antes explicadas, as raparigas bateram em retirada bem antes de nós. A alternância de DJs era compativel com os torcicolos que iamos ganhando. Ao mais puro estilo encavacado do portuga das berças ficamos impassiveis no nosso canto, a ver a acção acontecer diante dos nossos olhos. Tivessemos um quebra-gelos na equipa, e o jogo seria diferente. A custo, conseguimos meter conversa com uma…espanhola. Bem simpatica por sinal, mas tira um pouco o sentido da coisa, não é. Tou a ver que isto requer é prática. E afinal, Praga faz juz ao seu nome. Ainda antes de sairmos descobrimos uns portugas que estavam lá estacionados em Erasmus, facilmente reconheciveis pela t-shirt da Semente que envergavam. Como em qualquer lado do mundo, quem varre sempre as pistas de dança no final da noite são os portugueses, espanhois e italianos. Latin-power! Aqui não é excepção, e pelos vistos vai continuar a ser por muito tempo. Ensopados até ao osso de tanto pular, ainda houve tempo para uma salsicha na roulotte sem rodas ali da esquina, e depois rumámos ao Hotel Endivia. Cama dura? Um mimo!


Praha – day 2

Depois da noitada, dormimos o sono dos justos. Claro que de manha as raparigas estavam de pe, frescas que nem uma alface, e nos todos podres. Normal. Elas iam tomar o pequeno-almoco, enquanto repunhamos o stock de roncos. Eu la consegui abrir uma pestana, e como tinha ficado com os crepes do dia anterior debaixo de olho, vesti-me em 3 tempos e arrastei-me porta fora com elas. No spot, o Vertigo, a mesma empregada do dia anterior la nos trouxe os almejados pequenos-almocos. De facto, Praga tem muitas coisas boas, mas pao nao e uma delas. Nem a imitacao de baguette e uma boa imitacao. Repostas as calorias, tudo fotografado pela Tania, voltamos ao quarto. O plano de ataque era as meninas irem a caca de bugigangas, enquanto eu fazia companhia ao Miguel no campeonato praguense de roncos. Quando la chegamos, ele ja tinha tomado banho, e foi as compras com elas. Afinal, foi uma mudanca de turno. Compras de bugigangas nao e pra mim de facto. Ainda para mais, as bugigangas de Praga tendem a ser todas iguais, ao longo de toda a cidade. No regresso do grupo das compras, elas largaram as tralhas, e retomamos o modo turista. E la fomos nos cirandar pela cidade.

Objectivo: bairro Judeu. Quem lesse o guia turistico e nao conhecesse Praga, diria que o bairro ficava a milhas de tudo o que era civilizacao. Na pratica....fica a 500m do Relogio Astrologico. Ao contrario do habitual, pagamos um bilhete que nos custou o cu e tres tostoes, para ver 2 sinagogas, e um museu. Cenas fixes, pena nao lermos hebreu. Em particular um “manual para jovens judias educadas na Alemanha”, do principio do seculo, que tinha uma pagina em alemao, e a do lado com a traducao em hebreu. Candelabros de 9 bracos, e nao 7, como seria de esperar. E uma explicacao do calendario Judeu, que afina pela luas, e cada X anos, tem um mes extra para ficar equilibrado com o nosso. Sistema curioso. No museu, nao podia faltar os objectos e as alusoes ao Holocausto, e sao de facto de arrepiar. Ai estava uma coisa que de facto e uma raridade: o simbolo da Policia Judia. Eram os judeus que se passaram para o lado dos alemaes quando os guetos foram criados, e que faziam o controlo dos seus, em troco de umas poucas regalias. Para terminar “em beleza”, esta a exposicao dos desenhos das criancas judias que estiveram nos campos de concentracao.
O ponto alto do Bairro Judeu de Praga (Josefov, para os amigos) e o Cemiterio Judeu, que esteve em funcionamento durante seculos ate aos anos 80. E, no entanto, nao e maior do que o quintal de uma vivenda de um qualquer politico portugues. Na entrada, esta a Velha Sinagoga, onde se encontram pintados nas paredes todos os nomes daqueles que ali foram enterrados. Junto ao altar, nao sei se sera o nome tecnico daquilo, estao escritos de cada lado os nomes dos campos de concentracao da II guerra mundial para onde foram enviados os Judeus de Praga. Notei a falta de um: Auschwitz, o mais famoso deles todos, e que se tornou um simbolo entre os simbolos por ter um portico de ferro com a inscricao “Arbeit mach frei”, ou seja, “o trabalho traz a liberdade”.
O cemiterio em si e em tudo diferente dos nossos. Nada de regular. Lapides recentes esta a escassos centimetros de outras com centenas de anos. Mas de facto o local respira historia, respeito, imponencia. E no entanto, nao passa de um jardim de pedras.

Depois do Cemiterio Judeu, resolvemos reatestar o deposito de combustivel. O Miguel, coitado, nem o pequeno-almoco tinha ainda tomado, e ja iamos a meio da tarde. Padroes holandeses, claro. Dado o sitio onde Praga fica, nesta altura do ano anoitece entre as 4 e as 5 da tarde. E por muito deslocados que estejam, os tugas estranham sempre a falta do solinho.
Local escolhido, um tasquimbo bem checo. Claro que depois escolher a comida foi o belo e o bonito. Eu e a Ana alinhamos pelo Schnitzel, vulgo bife de frango panado de origem alema e austriaca, que nos fazia crescer agua na boca desde que chegamos. Os outros foram para pratos mais normais. Mas a tourada foi escolher os acompanhamentos: o tipico da zona e uma especia de bolas, que tanto podem ser tipo pao como tipo pure de batata compacto. Eu e a Ana pedimos bolas “todos-os-cereais”. A segunda dentada ja tinha desistido das bolas porque sao de facto muito secas. Sao feitas para se por um monte de molho em si, o que nao vai muito ao encontro dos habitos e gostos portugueses. Ta visto, Ana e bolas checas, nao foram feitos um para o outro. Inversamente, o schnitzel foi um sucesso de bilheteira, e tinha o tamanho de uma prancha de surf. A meio, ja a Ana tinha encostado a box. O Miguel que tinha tido meio azar na quantidade do prato que tinha encomendado, lapidou o que sobrava. Eu, acabei o meu, e ja assim sai dali a rebolar. Estava de facto muito bom, o Schnitzel.
Regresso ao centro da cidade, ja a anoitecer, e ver mais umas quantas feiras de artesaos pelos caminho. A Ana finalmente comprou o seu gorro russo de pele, e a Tania comprou um gorro que parece saido da serra da estrela, mas com 2 trancinhas. Acho que as imagens dizem tudo. Objectivo seguinte: museu da tortura. Como se ter gramado com chuva em cima a tarde toda nao fosse suficiente. Esmaga dali, corta dali, espeta acoli, nao ha muito mais a esperar de um Museu da Tortura. Achei foi curioso o numero de instrumentos que se referem ao conceito de sogra: “sapatos de sogra”, “Lingua de sogra”, “cadeira da sogra” eram tudo objectos patentes na exposicao. Por alguma razao sera! Afinal, concentram-se ali centenas de anos de conhecimentos sadicos. Nao de sogras, gracas a deus...

Hora do lanche, e nos todos partidos, que isto de ser turista da cabo do corpinho. Entramos numa loja de crepes e gelados, e encomendamos uma misturangada de crepes com frutas frescas, chantilly, gelado, e todos os acompanhementos do costume. O servico era 5 estrelas: so nos faltou levarmos com o prato na cabeca. Sorriso? Deviam estar esgotados porque nao vimos sequer a cor dos dentes de nenhuma das empregadas. Pagar? Dirijam-se ao balcao, para ajudar a queimar as calorias que acabaram de meter ao buxo. Por um milagre, a conta bateu certinho com as moedas checas que tinhamos, despachando assim as ultimas coroas inuteis a quem mora no estrangeiro. Embora ainda nao fosse muito tarde, tavamos todos podres e rumamos ao Hotel Endivia. Sem muito sono, o pessoal divertiu-se a tirar fotos uns aos outros em plena accao de almofada. A preto e branco, com flash, sem flash, a cores, com foco manual, com foco automatico. Nada de jeito como seria de prever. Tambem nao tardava muito tavamos a dormir...antes da meia noite! E o principio do fim. Estamos de facto condenados.

4h da manha, alvorada. Tomar banho, fechar as malas, entregar as chaves ao Quasimodo que servia de porteiro da noite, e esperar pelo Taxi que tinhamos encomendado no dia anterior. Um quarto de hora depois, nada de taxi. La nos metemos nos a caminho do centro, onde interceptamos um velhote que nos levou ao aeroporto ainda mais barato do que o taxi reservado. Fixe!
No aeroporto, a fila de seguranca estava um caos. Viemos a descobrir mais tarde que tinham logo naquele dia colocado em pratica um novo regulamento de seguranca que limita os liquidos na bagagem de mao. La ficou o meu gel de banho e o meu desodorizante racing. Chegamos res-ves ao aviao, e ainda tivemos de esperar por mais uns atrasados. Claro que o voo atrasou mesmo, e como pequeno almoco, tivemos direito a bela sandocha de salpicao com pickles. Chegados a Schiphol, aterramos normalmente, coisa rara ultimamente, e rumamos em direccao a Laranja Electronica. Pelo caminho, ainda houve tempo para repor umas horas de sono em dia. Chegados saos e salvos da nossa aventura checa, toca de picar, que afinal este ja era um dia de trabalho!

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

On the way to Hradcany


Aqui fica o enigma. Cenas dos próximos capitulos na próxima Segunda-feira...

In Memoriam Orange Beach Cruiser


Hoje estou de luto. A minha Orange Beach Cruiser foi roubada. O ladrão há-de ficar surdo com a chinfrineira que aquilo fazia. Ficam as inúmeras histórias passadas, e uma dentição intocada.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Não há condições...


Com publicidades destas nas paragens do tram, quem é que vai querer andar de bicicleta?!?