quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Greve

Ca vou eu de manha, em passo pachorrento a caminho da paragem do Tram 9. La vejo um ao fundo... Correr? Para que... daqui a 5 minutos (literalmente) ha outro. Chego a paragem, e espero. 10 minutos passados, e nada. E so eu e outro gajo e que la estavamos. Ele agarra no telemovel, e passados 30 segundos diz em ingles: “nao ha trams, estao em greve”. As 9h da matina, tinha deixado de haver trams. E eu tinha ficado a olhar para o ultimo que passou antes da greve. Bom, toca de ir levantar dinheiro para apanhar um taxi, que aqui nao sao nada baratos. Pois e taxis? Ta de chuva. Entretanto aparece o Gustavo. “Greve? Qual greve? Ah...entao era isso que estava escrito naqueles papelinhos que eu vi ontem na paragem do tram....” Pois, e para estas alturas que da jeito saber holandes. Estava bom tempo, menos mal, e la fomos nos palminhar o caminho de Scheveningen ate a LaranjaElectronica. Meia hora a dar forte nos calcantes. Mas teve de ser, e por acaso, ate se fez bem. Pelo caminho, rogamos pragas a HTM, a carris ca do sitio, regalamos os olhos com as casas e os carros por onde passamos, um grupo de putos numa paragem perguntou-nos um numero de telefone de radiotaxis. Inocentes.... Mais a frente, acontecia a efemeride: alguem falou comigo em holandes, e eu percebi!!! Estavamos na Nieuwe Duinstraat, e ele tava a procura da Duinstraat normal. Pois, eu sabia que ja tinha passado por essa rua, so nao sabia de momento, onde era. Claro que lhe respondi em ingles, que ainda vai demorar uns bons meses ate eu conseguir dizer alguma coisa neste dialecto barbaro.