quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Agora estou a pedalar noutra dimensão

Como estava previsto para hoje, fui ter com o anão polaco, o dono da bicicleta. Lá fizemos o negócio e ele foi simpático, e emprestou-me o cadeado dele até eu poder comprar o meu durante o fim-de-semana.
Colocando a minha querida dentição em risco, andei 100 metros na bicla nova. Por 40 euros, também não se pode pedir muito; aquilo falta-lhe uns parafusos, tem um pedal pela metade, e o selim tem uma mola partida. Só gostava era de saber como é que o polaco de meia tigela e os seus 40 kilos conseguiram partir aquela mola. Afinal pedalar para trás não é muito dificil, e basta um toque na direcção contrária para a bicicleta abrandar fortemente. Aliás, ainda não tinha pedalado 10 metros, já estava mais preocupado em não bater com os joelhos no guiador do que em saber como travar, porque o selim está à altura de uma criança de 12 anos.O meio-polaco foi porreiro, e trouxe-me a bolsinha original que vinha com a bicla, e com todas as ferramentas que são necessárias. Portanto, um dos passatempo deste fim-de-semana vai ser afinar aquilo tudo. Ao menos, fazer com que os joelhos não fiquem todos pretos no primeiro kilometro.
O negócio decorreu à hora de almoço, e quando me ia preparar para ir para casa na bicla nova reparo que tava a chover a potes. Devia era ter comprado uma piroga em vez de uma bicicleta, tou a ver. E ainda não desisti da ideia de vir para o emprego de Jet-Ski. Mas pronto, de volta à terra. Molhada. Lá ficou a coitada da Orange Beach Cruiser a noite ao relento, e fui à minha vidinha de eléctrico.