terça-feira, 3 de outubro de 2006

Regresso à base

Hoje foi dia de regressar à Socalândia. Avião das 6, atrasado, o que não era de estranhar. Tralha às costas para não levar bagagem de porão, porque Schiphol é grande como tudo, e as malas demoram eternidades a chegar. E já me chega de aeroportos por uns tempos. Desembarquei por voltas das 22h30. Quando dou por mim, estou rodeado de palitos loiros, muito loiros entre 1,80m e 1,90m. Algures num avião que chegou à mesma hora que o meu, estava a chegar a selecção nacional feminina de volley. Provavelmente juniores, porque tinham todas prai 20 anos. Será que encolhem quando ficam mais velhas, e portanto a equipa nacional tem de ficar pelas mais novas? Fica o mistério... E lá atravessei eu os terminais qual anão-trabalhador-de-minas-de-carvão, porque tinha prai 8 kilos às costas. A maior delas todas devia ter prai 1,95m. É mesmo uma loira muito grande. Ok, tambem devia ter praí 50 kilos, de tão tábua de engomar que era. Só se via os ténis, e o carrapito, que deveria fazer parte do uniforme, porque todas faziam questão de o usar juntamente com o fato de treino verde azeitona, que parecia comprado na feira de Carcavelos num dia de saldos. Como é que eu sabia que era a equipa nacional de Volleyball? Porque tinham os fatos de treinos a dizer VOLLEYBALL NEDERLAND. Digam lá que o portuga não é esperto, ahn?
Porque é que isto se chama Países Baixo, se aqui o pessoal é todo esticado à nascença??? Qualquer dia ainda vou tratar de encontrar uma equipa de rugby local... só naquela de saber se eles também conseguem ser largos, para além de esticados.