terça-feira, 17 de outubro de 2006

Squish-squash

Ontem houve jogo de squash. Eu, o Miguel e o Pedro tinhamos marcado a nossa aula grátis no ginásio, que ganhamos na inscrição. Assim que chegámos, levámos a banhada porque tinha falecido alguém próximo da professora. Isto corta logo a onda toda; nem dá para dizer mal, nem rogar pragas à pessoa que nos fez atravessar a cidade para ficar especados a olhar para a recepcionista. Como bons tugas, agarrámos nas raquetes, e fomos na mesma para o court, que afinal, estava reservado. O Pedro joga squash pa caneco, e portanto eu o e Miguel fomos squashados. Não sabia que a bola tinha de aquecer, e que sé depois de umas valentes raquetadas é que começa a ganhar as caracteristicas necessárias. Mesmo depois de aquecida, a bola não salta. Lá estamos nós todos cheios de energia, vemos a bola a vir na nossa direcção, puxamos a culatra atrás e tentamos encher o pé –neste caso, a mão-… e vemos a bola a desfalecer no chão como se fosse um bocado de plasticina. Frustração. Quando finalmente apanhamos a bola a jeito, e despejamos toda a raiva no esferico preto, o desafio é não esbarrar com os dentes na parede. Sim, porque vamos a correr na direcção da bola, e ninguém nos avisa que temos uma barreira de betão a 30 centimetros da cara quando acertamos na bola, e tamos a correr a todo o gás. Um gajo pensa: “Yeessssss! Ganda passa que dei na bola! O outro gajo nem a vai ver passar!” e depois, a próxima coisa que se lembra é de abrir os olhos e ver as luzes do tecto à nossa frente, com o resto dos colegas a dar sapas nas bochechas, porque entretanto tivemos um encontro imediato do terceiro grau com a parede. Evento seguinte: contar o número de dentes à saida do court para saber se é igual ao que entrou. Depois ainda chamam a isto um jogo, dizem que o desporto dá saúde, etc…Pior: ainda por cima PAGAMOS para cá andar.
Como o Pedro é insistente, e isto supostamente faz bem a alguma coisa (porque como se viu pela figura anexa, à saúde não é concerteza), já está outra sessão combinada para Quinta-feira. Para além dos 3 estarolas, ainda vem um holandês - não-rastejante – jogar com a malta: assim estão sempre 2 jogos a decorrer em simultâneo. Espancamento continuo, está de ver, porque o holandês que vem aí também é jogador habitual, pelo que muito provavelmente eu o Miguel vamos fazer de bombos da festa. Mas eu tenciono vender cara a minha pele! Não quero perder nenhum jogo por mais de 10 pontos de diferença!